Podcast NUCLEAR. Pessoas trans em narrativas artísticas

por Comunidade Cultura e Arte,    9 Março, 2021
Podcast NUCLEAR. Pessoas trans em narrativas artísticas
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Tiago Fortuna é autor do podcast NUCLEAR. Trabalha nas áreas de acessibilidade cultural, direitos de pessoas com deficiência e comunicação estratégica musical.

Cristina Ortiz Rodríguez foi uma mulher transgénero, prostituta e analfabeta, que se tornou um ícone LGBTQ em Espanha. Agora, ganhou nova escala com a mini-série sobre a sua vida – “Veneno”. Os criadores do projecto disseram à Variety: A história da La Veneno era a maneira perfeita de falarmos sobre quão importante é ser-se visível e quão irrelevante é ser-se perfeito. Nesta edição do podcast, passamos ainda por mais dois projectos de artistas trans: a autobiografia da galesa Jan Morris e uma canção de Liniker e os Caramelows.  

Neste NUCLEAR existem temas para ouvir dos recentes discos de Dino D’Santiago e Sault, uma versão de “Ocean Eyes”, de Billie Eilish, na voz de Alicia Keys, e dois génios da música dos últimos 50 anos: Prince e Marvin Gaye. Por fim, a propósito de “What’s Going On”, de Gaye, fala-se em “Da 5 Bloods” – filme de Spike Lee

Novo episódio já disponível. Esta semana, aprofundam-se três projectos: O mais recente filme de Spike Lee, “Da 5 Bloods”; O disco “Untitled (Rise)”, dos Sault, acompanhado pela leitura da crítica escrita pelo Rimas e Batidas; e a grandiosidade da série “Veneno”, em destaque abaixo. 

Em Foco nesta edição: Veneno

Veneno” está disponível na HBO Portugal. É um retrato explícito e violento de tudo aquilo que Cristina Ortiz Rodríguez viveu. A Time publicou um artigo completo sobre a sua vida e impacto na sociedade. O Público tem um texto interessante que citamos abaixo

“Tom C. Avendaño, crítico do El País, identificou tiques “didácticos” nos criadores Javier Ambrossi e Javier Calvo, “que a cada momento interrompem o guião para evangelizar sobre a caminhada trans, de uma forma excessiva para quem não quer ser ensinado, mas talvez também de uma maneira reveladora para o espectador (branco, heterossexual) que nunca pensou sobre como é a vida fora do topo da pirâmide patriarcal”. Livre de preconceitos e indiferente a hierarquias, Veneno faz-se de fragmentação — e é no meio dela que encontra a sua libertação.” Daniel Dias, Público.

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