Os 18 anos do Folia, em Lousada, celebram-se com um cartaz onde o teatro é a atracção principal

por Catarina Fernandes,    14 Abril, 2018
Os 18 anos do Folia, em Lousada, celebram-se com um cartaz onde o teatro é a atracção principal
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O Folia – Festival Internacional de Artes do Espetáculo, organizado pela companhia Jangada Teatro, em Lousada, distrito do Porto, volta a ter o teatro como figura principal do seu cartaz. Para além de peças apresentadas pela companhia residente, a Jangada Teatro, outras companhias de peso e importância são convocadas para esta mostra de teatro, que se quer ampla e diversificada.

Assim, o festival arranca dia 21 de Abril com “Correr o Fado”, pela Jangada Teatro, um espetáculo que se inspira nas lendas locais, da região do Tâmega e Sousa, sem querer criar alegorias, pretende sobretudo criar laços com o público, porque “no teatro ninguém fica a falar sozinho”.
No dia 23 de Abril, a conceituada Companhia do Chapitô, de Lisboa apresenta a versão mais recente de “Electra”, uma tragédia que se pretende seja feliz.

No dia 24, a Companhia do Teatro do Montemuro com “4 Clowns do Apocalipse”, um espetáculo “clownesco” interpretado na totalidade sem palavras.

A Companhia Astro Fingido apresenta, no dia do feriado a peça “Mulheres Móveis”, uma viagem documental e ficcionada, pelas histórias das mulheres carreteiras, que transportavam os móveis à cabeça nos tempos idos. No dia seguinte apresentam-se os Comedia a la Carte com a representação “Os Melhores do Mundo”.
No dia 27, o grande ator belga de teatro físico Joseph Collard apresenta “Zic-Zag, encerrando-se o festival dia 28 de Abril na voz de Sara Tavares.

Um festival onde o Teatro é a grande figura de cartaz, mas que tenta diversificar com outras propostas por forma a atrair mais público que, como afirma o diretor artístico da Jangada Teatro, Luiz Oliveira, a diversidade de propostas é enriquecedora para o público e para a sua formação, enquanto espectadores e enquanto indivíduos.
Apesar da falta de recursos e da incerteza, sobre a continuação do apoio da Direção-Geral das Artes, o objetivo de festivais como o Folia é possibilitar uma oferta cultural com bons espetáculos, ao público, a preços justos.

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