Netflix abre excepção em Portugal e exibe “Roma”, de Alfonso Cuarón, em 7 salas de cinema

por Comunidade Cultura e Arte,    13 Dezembro, 2018
Netflix abre excepção em Portugal e exibe “Roma”, de Alfonso Cuarón, em 7 salas de cinema
“Roma”, de Alfonso Cuarón
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A produção da Netflix é um dos filmes mais aguardados do ano.

“Roma”, de Alfonso Cuáron, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza, nomeado para os Globos de Ouro para Melhor Argumento, Melhor realizador e Melhor Filme Estrangeiro, terá exibição em sala em 7 salas nacionais. No entanto, quem tiver Netflix pode ver o filme já amanhã na plataforma da gigante mundial de streaming.

“Roma”, de Alfonso Cuarón

O filme de Alfonso Cuáron narra a vida de uma família na Cidade do México no início da década de 70. O filme segue Cleo, uma jovem doméstica que trabalhava para uma família de classe média no bairro de Roma. Cuáron entrega uma carta de amor à mulher que o criou, inspirando-se na sua própria infância e desenhando um retrato emotivo da vida doméstica e da hierarquia pessoal social no seio do tumulto político desta década.

Salas em que vai estrear o filme:
(está previsto que o filme fique em exibição por um período mínimo de um mês)

Cinemas Monumental, em Lisboa
Cinema Ideal, em Lisboa
Cinema Charlot, em Setúbal
Atlântida Cine, em Carcavelos
Cinema da Villa, em Cascais
Cinema Trindade, no Porto
Cinemax, em Penafiel

“Roma”, de Alfonso Cuarón

“Roma” é um caleidoscópio de memórias que espreita o passado com a lente do presente. Um testamento político e estético que segue o quotidiano de uma família na Cidade do México, no início de 70. É uma experiência emocional de grande escala, lida à luz de um entendimento adulto, de recorte emocional com raízes em emoções do passado, que acabam por se abraçar no presente: “Eu queria isto fosse sobre confiar nesses momentos (…) não queria pensar em narrativa. E este é o primeiro projecto em que eu não queria ter nenhuma referência.” Cuarón relembra o escritor argentino, Jorge Luís Borges, para ilustrar um dos temas centrais do filme: a memória que aparece “como um espelho opaco e quebrado“, embora a considere mais como uma brecha na parede, uma ferida, uma dor do passado que tentamos cobrir com camadas de tinta, embora ela persista.

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