Foals lançam single “Exits” e anunciam ambicioso projecto de álbum duplo

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Janeiro, 2019
Foals lançam single “Exits” e anunciam ambicioso projecto de álbum duplo
Capa da Parte 1 do álbum duplo
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Desde os tempos em que actuavam em caóticas festas caseiras, na sua cidade natal, em Oxford, até se tornarem cabeças de cartaz de grandes festivais um pouco por toda a Europa, a trajectória dos Foals tem sido notável. Arrebataram a crítica (NME e conquista do Q Award, para além das nomeações para os Mercury Prize, Ivor Novello e BRIT Award) e a devoção de fãs em igual medida (1,7 milhões de vendas dos seus quatro álbuns certificados de Ouro, assim como mais de 500 milhões de streams no Spotify desde 2015). E enquanto a maioria dos contemporâneos caiu no esquecimento, os Foals continuam a dar que falar e a atingir novos marcos.

Foals

Depois de mais de uma década no panorama musical, os Foals abraçam novamente aquele seu amor pelo ‘inconvencional’ com o projeto mais corajoso e ambicioso da sua carreira até à data: não um, mas dois novos álbuns surpreendentes – ‘Everything Not Saved Will Be Lost’. Dois lançamentos separados, mas relacionados, que compartilham um título, temas e arte gráfica. A ‘Part 1’ será lançada no dia 8 de Março, com a ‘Part 2’seguindo-se no Outono.

“They’re two halves of the same locket,” explica o vocalista, Yannis Philippakis. “They can be listened to and appreciated individually, but fundamentally, they are companion pieces.”

Profundamente ligados, mas com personalidades muito próprias, estes dois discos captam as criações mais apelativas, ambiciosas e coesas que os Foals– completados por Jimmy Smith (guitarra), Jack Bevan (bateria) e Edwin Congreave (teclas) – já produziram até hoje.

Ansiosos por quebrar a tradicional estrutura da música pop, com a qual a banda sentia que se estava a tornar cada vez mais afeiçoada, as novas 20 faixas deste projecto desafiam as expectativas. Há faixas exploratórias, progressivamente tingidas, que ocasionalmente quebram a marca dos 10 minutos, juntamente com sequências atmosféricas que fazem da música uma experiência ao invés de uma mera colecção de canções. No entanto, a reconhecida habilidade da banda em usar grooves implacáveis com um poder impressionante alcança também aqui novos patamares.

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