Entrevista. Pedro Vieira: “Se pudesse fazer uma só coisa era desenhar”

por Magda Cruz,    16 Junho, 2019
Entrevista. Pedro Vieira: “Se pudesse fazer uma só coisa era desenhar”
Fotografia de Gustavo Carvalho/ESCS FM
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Podes ouvir a entrevista ao podcast Ponto Final, Parágrafo. Este é o último episódio da temporada. Já tens 15 episódios para pôr em dia. Se subscreveres, passas a receber uma notificação sempre que houver um novo episódio.

A conversa é com Pedro Vieira, autor do livro “Maré Alta” (crítica), um romance que começa num homem, mas que se revela ser sobre todos os que viveram no último século. Nesta conversa há muito humor involuntário, uma história sobre agressão na rua, um boneco de Gerónimo Stilton na Feira do Livro e alguns dos livros que o marcaram, não tivesse Pedro uma biblioteca com tantos livros que mete inveja a qualquer um.

Pedro Vieira formou-se em Publicidade e Marketing, na mesma escola onde foi gravado este episódio: a Escola Superior de Comunicação Social. No entanto, tornou-se escritor, guionista, ilustrador e tem também mão na televisão. É verdadeiramente um homem dos 7 ofícios.

Pedro tem o seu nome num podcast de notícias humorísticas, partilha um diário com duas outras pessoas no Canal Q e é o mestre por detrás da conta de twitter do Cinema São Jorge, já que é o responsável pela sua comunicação. Indo aos detalhes: Pedro foi guionista e pivot nas Produções Fictícias, que originou o canal Q. Durante dois anos, fez também parte do Inimigo Público, um podcast do jornal Público sobre notícias falsas e humorísticas, que teve também o apoio das PF. Foi também designer gráfico no Centro Cultural Olga Cadaval.

Fotografia de Gustavo Carvalho/ESCS FM

No dia das mentiras, voltou às Produções Fictícias, com o programa “Querido Diário”, diário esse que enche de entrevistas todas as segundas-feiras, com a ajuda de Nuno Artur Silva e de Joana Stichini Vilela.

Nas letras, teve uma coluna no jornal online Observador e no que toca aos livros, autodenomina-se por “escritor bissexto”. Começa a vida de autor em 2011 com o livro “Próxima paragem: Massamá”( prémio P.E.N. Clube Português para Primeira Obra 2012). Uma no depois publica uma compilação de crónicas intitulada “Éramos Felizes e Não Sabíamos”. Três anos depois surge o romance “O que não pode ser salvo”. Este ano, 2019, deu à luz o terceiro romance: o “Maré Alta” – não o programa de humor, mas sim uma história inspirada no avô de quem nunca soube nada.

É no fundo um criativo. A matéria-prima é sempre a realidade e a atualidade, por isso todos estes mesteres se fundem.

Fotografia de Gustavo Carvalho/ESCS FM

Se pudesse fazer uma coisa só, essa ocupação seria desenhar. Era isso que fazia mesmo antes de saber ler. E entre ler e escrever? Ler. Infelizmente, essa ainda não é uma ocupação paga.

É com o mote do programa “Ah, a literatura”, que o Pedro apresentava no canal Q, que termina este episódio: “em vez de ter estado a ver isto, podia ter estado a ler um livro.”

O Ponto Final, Parágrafo é um programa da ESCS FM, rádio da Escola Superior de Comunicação Social, feito em parceria com a Comunidade Cultura e Arte, da autoria de Magda Cruz, aluna de Jornalismo.

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