Entrevista. Alba Baptista: “Se não tivesse feito novelas não tinha sido capaz de aguentar o ritmo da “Warrior Nun”

por Eu Chico Em Casa,    2 Julho, 2020
Entrevista. Alba Baptista: “Se não tivesse feito novelas não tinha sido capaz de aguentar o ritmo da “Warrior Nun”
Eu Chico em Casa
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Com 22 anos, Alba Baptista torna-se a primeira atriz portuguesa a protagonizar uma série original da Netflix. “Warrior Nun” estreia hoje em todo o mundo.

A poucos dias de ser lançada a série “Warrior Nun”, Alba Baptista mostra-se “entusiasmada e um pouco intimidada com a receção do público”. A série conta a história de Ava, uma jovem rapariga que ressuscita dos mortos, com superpoderes, e se junta a uma sociedade secreta de freiras que caçam demónios.  “Passa por sci-fi, fantasia, época, ação… Há bastantes fatores para um vasto público gostar”, revela Alba.

As gravações decorreram em Málaga, Espanha, e os ensaios começaram um mês antes do início das filmagens. Alba sentiu-se bem recebida pela equipa. “Foi um luxo nesse aspeto. Foi um ritmo bastante alucinante mas foi muito recompensador. O elenco era muito internacional e também temos outro português, o Joaquim de Almeida”, ator com que Alba, confessa, partilhou várias conversas… sobre café. “Falávamos de coisas mais convencionais em vez de conversas mais profundas e existenciais. O café foi aquele melhor amigo nas filmagens, a partir de um certo ponto”, admite Alba, entre risos.

Alba Baptista estreou-se em televisão em 2014, com a novela “Jardins Proibidos”, na TVI. Depois de alguns papéis em cinema, chegava a aventura da televisão mas, hoje em dia, Alba admite que “não está nos planos” regressar às novelas. Como próximos objetivos, a atriz traça como meta “o cinema europeu, como o francês e o alemão”. A “fábrica das novelas” é bem conhecida de Alba Baptista. A atriz reconhece que se “fabrica muito” neste formato mas que “seria um passo na direção certa” apostar em menos episódios e numa maior qualidade. Ainda assim, garante que “qualquer ator irá concordar que são uma escola fantástica” e remata que “se não tivesse feito novelas não teria sido capaz de aguentar o ritmo da “Warrior Nun”.

Quando questionada sobre como foi possível chegar até à Netflix, Alba relata que “é preciso trabalhar muito. Ganhar conhecimento dentro da área para, eventualmente, ter uma bagagem profissional para internacionalizar… e a partir daí é lutar num mundo maior que o nosso. E não desistir”. Para além dos atores, Alba mostra-se “positiva” sobre a possibilidade do “cinema, escritores, argumentistas e produtores” estarem “cada vez mais próximos do que se faz lá fora”.

Eu Chico Em Casa estreou no início de abril e procura ser um talk show tradicional, com muito humor, bons convidados e atuações. Apresentado por Francisco Correia, o Chico, é uma oportunidade de receber pessoas em casa, sem correr qualquer risco. Pelo sofá do Chico já passaram Luís Severo, Ana Markl, João Loy, Joana Barrios, Wandson, Benjamim, Conan Osiris, Inês Lopes Gonçalves, Dino D’Santiago, Cláudio Ramos, Teresa Guilherme, Hugo van der Ding, Rosinha e Nuno Markl.

Escrito por Francisco Correia, José Paiva e Rodrigo Nogueira, cenário de Dead Mongol, com produção de Diogo Fernandes e a animação e ilustração a cargo do próprio Chico, todas as semanas há conversas animadas, sempre em casa.

Aos sábados à noite, novo episódio do “Eu Chico Em Casa” no Instagram, Facebook e YouTube.

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