Clubhouse: a nova rede social só de áudio

por Comunidade Cultura e Arte,    20 Fevereiro, 2021
Clubhouse: a nova rede social só de áudio
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Muitos chamam-lhe a ‘rede social do momento’. Uma aplicação só de áudio, exclusiva a iPhone, onde só se entra com convite. A Comunidade Cultura e Arte teve acesso a esta app e também já tem a sua conta.

Imaginemos várias salas de Zoom, mas com áudio. É este o primeiro impacto da Clubhouse. Cada utilizador pode personalizar a sua timeline, para que lhe apareça as salas que lhe têm maior interesse. Música, política, desporto ou até mesmo stand-up comedy. São várias as opções de salas a que qualquer utilizador inscrito pode ter acesso.

O utilizador pode entrar, ouvir e até mesmo participar em conversas. Pode criar a sua própria sala, seguir outros utilizadores e criar um perfil, semelhante a um Twitter ou Instagram.

Uma imagem com texto

Descrição gerada automaticamente

Cada utilizador pode personalizar a sua própria timeline e pesquisar conversas sobre qualquer tópico ou criar a sua própria sala. 

Ao entrar numa conversa, o utilizador é automaticamente silenciado pela app, para não interromper o orador principal da sala. Para participar, basta colocar ‘a mão no ar’, ou seja, clicar no sinal da mão no canto inferior direito. O orador pode ou não aceitar esta participação. Para sair, é só clicar num botão, sem ser necessário dar qualquer tipo de justificação.

Sala com vários oradores. Para participar, basta clicar no símbolo da mão no canto inferior direito. Para sair, basta clicar no ‘leave quietly’ no canto inferior esquerdo. 

Segundo as regras da comunidade da aplicação, é proibido gravar qualquer tipo de conversa ou haver qualquer tipo de referência a uma reunião. Ou seja, quando a sala é encerrada, não há como voltar e ouvir outra vez. 

Mas porquê tanta popularidade? A plataforma foi lançada em 2020, mas apenas para testes. Foi depois partilhada por quem usufruiu, numa primeira mão, de todas as funcionalidades da Clubhouse. Nunca foi o objetivo dos criadores, Rohan Seth e Paul Davison, que a aplicação fosse tão exclusiva e que crescesse tão rápido, como expressaram no comunicado aqui. 

A plataforma é recente, mas estima-se que valha aproximadamente mil milhões de dólares. É a mais recente aposta do fundo Andreessen Horowitz, um dos primeiros investidores do Facebook, conhecido por apostar em empresas de sucesso. Elon Musk, dono da Tesla e considerado o homem mais rico do mundo, também já entrou na app e esteve à conversa com os utilizadores. Após este acontecimento, a app entrou para os assuntos mais falados do Twitter e está agora no topo de downloads mundiais da App Store. 

Com a promessa de a plataforma vir a ser disponibilizada para todos, Rohan Seth e Paul Davidson acreditam estar a revolucionar o mundo das aplicações. 

Agradecimento especial ao Streamline PR & MGMT pelo acesso. 

Artigo escrito por Daniela F. Costa 

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