Sofia Matos Silva

Encontra nas ciências o fascínio pelo mundo e nas artes a razão de viver. Perdida num paradoxo crónico e em constantes divagações sobre a complexidade da vida, exprime-se através de fotografias analógicas com exposições múltiplas e de palavras escritas em blocos que nunca ninguém irá ler. Interessa-se por tudo, mas, às vezes, também por nada; daí a necessidade de estar sempre a escrever. Uma frase perfeita num livro, uma banda acabada de pescar dos cantos mais recônditos do espectro, aquela vontade incontrolável de ver só mais um episódio, viajar para países desconhecidos, acabar de ver o novo filme preferido, uma tarde a desenhar perdida na Natureza e momentos bem passados com os amigos - essas são as coisas que a fazem sentir infinita.