As nossas escolhas num Indielisboa em português

por Comunidade Cultura e Arte,    25 Abril, 2018
As nossas escolhas num Indielisboa em português
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O Indielisboa celebra 15 anos e entre 26 de Abril e 6 de Maio serão mais de 245 os filmes que poderemos ver no Cinema São Jorge, Cinema Ideal, Culturgest ou Cinemateca Portuguesa. Das curtas às longas metragens, haverá uma grande oferta de obras que prometem muita qualidade onde se destacam também algumas produções portuguesas (num total de quase 50).

A 15ª edição do festival abre com A Árvore, de André Gil Mata e fecha com Raiva, de Sérgio Tréfaut, manda um claro sinal de amor ao cinema português. Mas não só de produções nacionais é feita esta edição, havendo também outras obras a destacar.

Person to Person, de Dustin Guy Defa

Mais de quarenta personagens tentam criar um retrato da Nova Iorque actual interagindo, dentro das suas especificidades, uns com os outros. Sessão na sexta-feira, 27 de abril, na Culturgest, pelas 19 horas, ou no dia 30, no Cinema Ideal, às 20h30.

Riyuichi Sakamoto; Coda, de Stephen Nomura Schible

Um retrato essencial sobre o processo criativo de um dos mais reconhecidos compositores: Ryuichi Sakamoto. Um retrato íntimo que acompanhou o compositor depois de uma paragem na carreira devido a um cancro. Sessão no dia 28 às 21h30 no Cinema São Jorge e dia 6 às 19h45 na Culturgest.

Pororoca, de Constantin Popescu

Thriller dramático vindo de um país que nos continua a oferecer obras de grande qualidade. O realizador romeno filma a angústia de uma família quando a filha mais velha desaparece numa ida ao parque. Sessão dia 29 às 20h30 no Cinema Ideal e dia 4 às 21h15 no Cinema São Jorge.

The Trial / O Processo, de Maria Augusta Ramos

Cinema político, como os tempos que correm no Brasil assim originam, a obra de Maria Augusta Ramos leva-nos a tentar compreender de que forma se deu o dito “Golpe” que levou Dilma Rousseff, ex-Presidente do Brasil, a enfrentar o processo de impeachment. Sessão no Cinema São Jorge a 1 de maio, às 18h30, ou no dia 6, pelas 19 horas.

Sara, de Bruno Nogueira, Marco Martins e Ricardo Adolfo

Com estreia marcada na televisão portuguesa para 7 de Outubro na RTP2, esta ideia original de Bruno Nogueira mas escrita a três, com Beatriz Batarda no principal papel, será também a primeira experiência de Marco Martins na televisão. estreia os dois primeiros episódios a 3 de maio na Culturgest, pelas 21h30.

An Elephant Sitting Still, de Hu Bo

Primeira e última obra de Hu Bo, jovem realizador de 29 anos que se suicidou no passado mês de Outubro, depois da sua obra ter vencido o prémio da crítica e uma menção para melhor primeira obra no último festival de Berlim. Sessão na Culturgest a 1 de maio, pelas 15 horas.

Sleepwalk, de Filipe Melo

Rodado integralmente nos EUA, Sleepwalk marca o regresso de Filipe Melo à realização numa obra baseada no seu conto de banda desenhada publicado em 2017 na revista Granta e que viria a sair novamente no livro Comer/Beber. Sessões no dia 28 no Cinema São Jorge, às 21h45, ou no dia 2 de Maio, pelas 21h30.

Amor, Avenidas Novas, de Duarte Coimbra

Fábula sobre o romantismo, esta obra produzida na Escola Superior de Teatro e Cinema está  já seleccionada este ano para Cannes. Sessões no dia 29 às 21h30 no Cinema São Jorge, dia 1 na Culturgest pelas 19h45, dia 3 às 10h30 e 21h30 no Cinema São Jorge e dia 4 às 21h45 na Culturgest.

Fled Lay Fell / Fugiu. Deitou-se. Caí.

Uma família disfuncional é o mote para a nova obra de Bruno Carnide, também director do Leiria Film Fest. a sua nova curta-metragem estreia finalmente em Portugal depois de ter percorrido alguns festivais no estrangeiro, sempre com reconhecimento prestado. Sessão dia 28 às 16h30 no Cinema São Jorge.

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