A filosofia de Gilles Deleuze e Jacques Derrida

por Lucas Brandão,    9 Julho, 2019
A filosofia de Gilles Deleuze e Jacques Derrida
Gilles Deleuze e Jacques Derrida
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Gilles Deleuze e Jacques Derrida marcam a filosofia francesa do século XX de uma forma indelével. A escola desconstrutivista e pós-modernista pauta a sua presença, num trabalho que acompanha de perto o que foi desenvolvido por Michel Foucault. A sociedade e a política voltam a ser vistas aos olhos do discurso e da filosofia, aplicando as suas ferramentas em prol de uma análise histórica que se quis útil e crítica. No entanto, foi uma reflexão que partiu de muito do pensamento que se fez atrás dos seus, dos seus antecessores no Ocidente, como os gregos e os romanos, passando pelo cunho de Immanuel Kant, de Friedrich Nietzsche e de Henri Bergson. Cruzaram-se, de quando em quando, os percursos destes dois seres pensantes que, de França, veicularam ideias e teorias globais.

A vida e a obra de Gilles Deleuze

Gilles Deleuze nasceu a 18 de janeiro de 1925, morrendo 70 anos mais tarde, a 4 de novembro de 1995. Filósofo, mas também crítico de arte, de cinema e de literatura, deixou um cunho importante no pensamento sociológico e filosófico ao lado de um psicanalista seu compatriota, de nome Félix Guattari, com quem escreveu algumas obras, como “Capitalisme et Schizophrénie” (1972 e 1980, subdividindo-se em dois volumes). O seu pensamento foi influente na reconstrução crítica da filosofia do pensador Baruch Espinoza, holandês que deixou um trabalho importante durante os séculos XVII e XVIII. A obra mencionada tornou-se, assim, composta por dois volumes, sendo eles “Capitalisme et schizophrénie. L’anti-OEdipe”, de 1972, e “Mille plateaux”, lançado oito anos mais tarde.

O primeiro fascículo analisa a relação entre o desejo para a realidade e para a sociedade capitalista, procurando traçar uma psiquiatria materialista sustentada no inconsciente. Neste cruzamento entre a psicologia, a sociedade e a histórica, Deleuze e Guattari apresentaram o conceito de produção de desejos, por via da relação entre o inconsciente e a sociedade e os processos produtivos existentes; criticando a psicanálise de Sigmund Freud e reescrevendo a própria teoria marxista dos modos de produção e do seu percurso histórico. A análise abrange, assim, uma descrição detalhada das várias organizações de produção e de consumo, num percurso ao qual apelidaram de “esquizoanálise”. É um livro que abrange uma série de filósofos visados pela crítica elaborada, incluindo também autores literários e artistas. A “esquizoanálise” ganharia um conhecimento amplo, embora visada por vários críticos, que a acusavam de limitada. No entanto, não impediriam de ser replicada no segundo volume, que sairia do campo da burocracia da razão para passar a atuar numa linha de pensamento nómada (monadologia), problematizando a guerra e o próprio vulto de Genghis Khan, explanando os mecanismos das “máquinas de guerra”.

Antes desta sensação literária, Deleuze seria ainda autor de “Différence et Répétition”, datado de 1968, onde abordou a filosofia de Espinoza e que seria a publicação da sua tese de doutoramento. Aborda, assim, os conceitos de diferença e de repetição, que considera, à ordem da lógica e da metafísica, anteriores a qualquer conceito de identidade. Critica, assim, a representação da identidade aos olhos da génese da mesma, perante aquilo que são os padrões de diferenciação e de repetição. Seria uma referência que o marcaria até ao fim dos seus postulados, aos olhos da questão da existência e da substancialidade das origens do ser.

Os conceitos de Deleuze (e de Guattari)

Ao abrigo da argumentação construída em “Capitalisme et Schizophrénie”, são vários os conceitos apresentado pela dupla de Deleuze e de Guattari. Entre eles, o afeto e a afeição, no seu segundo volume, em que o afeto consiste numa intensidade pré-pessoal, que liga o estado experiencial de um ente ao outro, levando a uma diminuição da capacidade desse ente em responder; e a afeição no encontro que despoleta o estado sentido pelo ente afetado e um segundo, que produz o afeto. Estes são independentes do seu sujeito, por poderem ser criados por artistas, assim como as perceções, em que a ciência trabalha com funções e a filosofia com a criação de conceitos. No mesmo volume, é apresentado o conceito de arborescente, em que, numa dinâmica dualista ou binarista, os pensamentos são pautados por princípios totalizantes, que restringem a ideia de progresso a um só caminho. Ao contrário, o rizoma saía desta lógica genealógica, desdobrando-se num percurso não hierárquico e heterogéneo, em expressões que se desdobram na representação e interpretação da informação processada. Esta análise é elaborada de forma a perceber as teorias da sociedade e das dinâmicas biológicas do mundo, que exemplificam o arborescente, como a teoria evolucionista de Charles Darwin, em contraste com o rizoma, como a transferência de genes entre os seres vivos. Diferencia-se, assim, a verticalidade arbórea da horizontalidade dos rizomas, que originará a multiplicidade.

Toda esta amálgama de coisas abordada no estudo de Deleuze de Guattari traz a noção de assemblage, uma proposta de estrutura para analisar a complexidade social. Para isso, observam, com o olhar das categorias de fluidez, de transação e de funcionalidades intra e inter-entidades, que, num corpo, as relações entre as suas partes constituintes não são fixas e predefinidas, podendo ser alteradas e substituídas por outras e entre outros corpos. É uma exterioridade que concede relações de funcionamento ao funcionamento ontológico do ser vivo, por mais que, anteriormente, Deleuze olhasse para a realidade como algo que já tinha subjacente um todo constituído por partes que já se encontrassem otimizadas. Era, assim, uma dimensão corpórea que entrava em comunicação sem a necessidade dos seus órgãos, de processar a informação e de a transmitir, numa dimensão quase virtual, associada aos movimentos, aos afetos e aos próprios jeitos.

Outro do par de conceitos apresentado pela dupla de filósofos é o da desterritorialização (descaraterização do território por algum agente) e reterritorialização (recaraterização do território por intermédio desse agente, que o pode fazer com fins propagandísticos). A distinção feita passa pela desterritorialização relativa, que se faz acompanhar pelo segundo fenómeno, e a absoluta, que acaba por constituir o sustento da imanência no ser. Em ambas as perspetivas, aquilo que as une é a ideia do território físico se fixar somente como um ponto de referência. Essa imanência é entendida como um plano, em que as entidades existentes (hecceidade) em linha com uma atuação metafísica que ultrapassa o enfoque no objeto e que se formaliza na diferenciação da identidade perante as demais. Do ensaio de Deleuze “Qu’est-ce qu’un dispositif”, de 1989, apresenta-se a evolução imanente, que se opõe ao julgamento transcendente e que sublinha este percurso da imanência do ser vivo. A imanência é algo que existe em si, um plano que, segundo Deleuze, já engloba a vida e a morte também como aspetos de desejo, mas essencialmente como parte dessa realidade pura, uma imersão da imanência que impede a expressão diferenciadora da transcendência. Esta imanência pura é tomada como um plano infinito isento de divisões, que só se consegue definir como a si mesmo e nada mais.

No entanto, a filosofia do francês é assumida, pelo próprio, como um empirismo transcendental, numa referência à filosofia de Immanuel Kant e do seu idealismo transcendental. Ao contrário deste, que considerava a experiência como lógica quando organizada em categorias intelectuais e em formas de sensibilidade, Deleuze refutava a sua dimensão independente do acesso humano e punha a tónica numa experiência que apresentava a novidade e a diferença, atualizando ideias e construindo novas formas de pensar. O ser tornar-se-ia unívoco, ou seja, os sentidos seriam verbalizados numa só voz, a voz que comprovava a diferença individual, que se contrapunha à ideia de Espinoza de toda a existência ser uma alteração de uma substância. No olhar do gaulês, essa substância é inexistente perante a existência deste processo em constante diferenciação e em desdobramento, o que afirma uma toada pluralista na sua mundividência.

A noção de inconsciente freudiano é colocada em causa, em essência a noção de desejo. No parecer de Deleuze e de Guattari, o desejo trata-se de uma força produtiva motriz para a constituição de um autêntico modelo fabril, de uma máquina que quebra o circuito de outras máquinas às quais está conectado. Assim, produz um desejo de si para si, por mais ligado que esteja às diversas máquinas produtivas e sociais que existam e por mais que derrube algumas das estruturas sociais existentes. Neste processo, os eventos teriam uma importância acrescida, quase revolucionária, por integrar um conjunto de signos, de atos e de estruturas que se distingue pela sua intensidade, para lá das suas perspetivas de libertação e de emancipação. Alguns deles seriam considerados como virtuais, isto é, como aspetos que eram ideais mas não reais, que poderiam não ser elementos materiais de uma dada proposição, embora se exprimissem na forma de atributos. A virtualidade seria a suposição de ser real, não obstante não o ser, apesar de se revelar na sua idealização.

O percurso da ontologia humana prossegue numa linha de ida, conforme é entendida pelo duo de pensadores. É uma postura que também indica um evadir-se na distância e entregar-se ao percurso de construção da identidade. É uma linha que prefigura o conceito filosófico de minoria, que se contrasta à maioria na medida em que os indivíduos se deslocam dos tornarem-se em algo, sendo referidos nas ocasiões em que alguns grupos de menor número da sociedade se referem à palavra “pessoas”, apontando, por norma, a um grupo restrito. São grupos que são definidos por identidades, identidades essas que acabam formadas pelas configurações molares que pertencem à máquina do Estado, que aglomera a maioria. No entanto, não impede que se proporcione a formação de uma estrutura complexa que dá à luz a multiplicidade, que se quer fazer entender, não como atributo, mas como entidade por si só.

No cerne de toda esta argumentação filosófica, está o conceito da esquizoanálise, que estrutura todo o percurso de pensamento de Deluze. A análise começa pela desconstrução do todo em partes, existindo uma análise a cada uma de forma a entender as suas relações, causas e efeitos na formação desse todo. O geral e o particular são entendidos ao olhar das entidades individuais e coletivas que constituem uma sociedade e, por conseguinte, o mundo. A subjetivação dos indivíduos e dos seus grupos na sua atuação nas instituições e no mundo é o grande objeto de estudo, que procura perceber as representações sociais e políticas existentes e potenciar a dimensão revolucionária do conceito de desejo. É incentivada, também, a problematização dos dizeres e fazeres das instituições, que contribuem para a padronização das identidades. A singularização que é fomentada pelos dois encontra-se com a vontade de tornar as relações humanas e as estruturas sociais mais eticamente sustentáveis, numa compreensão moral dos seus desejos e das suas forças e nessa libertação da metafísica vinculada às identidades.

A vida e obra de Jacques Derrida

Jacques Derrida nasceu a 15 de julho de 1930, na Argélia, e morreu 74 anos depois, a 9 de outubro de 2004. Foi ele o principal obreiro do desconstrucionismo, que posicionou no estudo da fenomenologia, ou seja, dos fenómenos da existência e da consciência. Na senda pós-estruturalista e pós-modernista que orientava o que se postulava então, foi autor de mais de quarenta obras e de centenas de ensaios e palestras, contribuindo para uma influência que germinou em diversas áreas do saber, como a literatura, a antropologia, a sociolinguística e a teoria política. O percurso que percorreu ao abrigo da filosofia analítica fez-se sentir, de igual modo, pelos problemas linguísticos da filosofia, pela ontologia, pela ética e pela epistemologia, ramificações do próprio ser filosófico.

Os temas éticos e políticos em que, normalmente, incide levantam o véu das influências de vários movimentos ativistas e políticos, que reforçam o papel polémico em torno da filosofia de Derrida. O primeiro livro que despoletou a sua fama foi “La Voix et le Phénomène”, de 1967. Visada é a fenomenologia de Edmund Husserl, que relaciona com uma distinção apresentada na teoria da linguagem deste pensador, que permite que se entenda melhor a sua descrição da consciencialização do tempo interno. A desconstrução e a diferença são também conceitos que procuram sustentar os signos como as expressões dos fenómenos e das extensões linguísticas a si subjacentes. Nesse mesmo ano, escreve também “De la grammatologie”, onde discorre sobre a postura crítica desconstrucionista, envolvendo, na sua argumentação, nomes como Jean-Jacques Rousseau, Martin Heidegger, Edmund Husserl e o linguista Ferdinand de Saussure, por quem foi influenciado na sua perspetiva dos signos e dos significados desconstruídos; assim como “L’écriture et la différence”, apresentando uma coleção das suas primeiras lições e dos ensaios inaugurais da sua autoria.

De igual forma, Derrida escreveu uma obra relevante no pós-marxismo que também pautou o pensamento sociopolítico do século XX. O contributo do francês foi espelhado em “Spectres de Marx: l’état de la dette, le travail du deliu et la nouvelle Internationale”, lançado em 1993, resultante de uma conferência na Universidade da Califórnia. O espectro do comunismo que Marx proclamou é problematizado na medida em que se cria uma situação de disjunção temporal, histórica e ontológica em que a presença aparente do ser é substituída por uma fantasmagórica, que nem está viva ou morta. Derrida cria um neologismo para se referir a esta situação, sendo ela a hantologie (ontologia do assombro), advindo da perspetiva desconstrutivista que alimenta durante o seu pensamento pelas décadas anteriores. Qualquer tentativa de perceber a origem da identidade ou da história vê-se dependente do conjunto de condições linguísticas pré-existentes, “assombrando” o estado das coisas. Não existe um ponto temporal que se possa considerar a origem pura do presente, mas simplesmente uma ontologia que é estabelecida por uma permanência desde sempre, que se antecipa através da sua ausência, do vazio que se faz sentir.

A desconstrução da linguagem (e da existência) em Derrida

Jacques Derrida é o principal responsável pela introdução da desconstrução no estudo filosófico da realidade, que considera ter um cunho metafísico, colocando em causa a tal imanência de um ser e de um estar espiritual. Assim, usa-o como uma forma de compreender a relação entre o texto e o significado, a partir das leituras que faz, procurando detetar o que se opõe aos seus significados e às estruturas. Comprova, desta forma, que a linguagem e o seu uso são complexos e instáveis, perante a différance associada aos significados existentes, que o discurso, na sua desconstrução, acaba por desvelar. Um termo polémico que é introduzido nesta condução teórica do francês é o falogocentrismo, que advém da fusão do termo falocentrismo com logocentrismo, identificando a primazia do indivíduo masculino (falo) na construção de significados dados ao mundo através da linguagem (logo). Pouco tempo antes das obras já mencionadas, em 1966, Derrida apresentou, num ensaio, o conceito literário de jeu libre¸em que fala de um evento filosófico que se proporcionou na fundação histórica das estruturas discursivas das ciências humanas. Antes deste se proporcionar, o homem estava no centro de todo o universo, enquanto que, depois disso acontecer, passou a deslocar-se dessa centralidade e o mundo passou a ser resultado desse jogo livre na formação e uso dos signos e da linguagem.

No entanto, e anterior a toda a escrita e a todo o discurso, encontra-se aquilo que é expresso por outro neologismo da autoria de Derrida, que é a arqui-escrita. Refere-se a um tipo de escrita que é, na realidade, a linguagem que já existe e que é independente dos usos que tem, por já ter uma estrutura semi-fixa pelo seu vocabulário e pela sintaxe subjacente. É algo que não se revela necessariamente na escrita, mas que se expressa em culturas em que os modos de comunicação, por mais rudimentares que sejam, conseguem transmitir mensagens de forma eficaz e clara para os seus membros. Sobrevive, assim, àquilo que Derrida, por influência de um outro filósofo seu compatriota, Maurice Merleau-Ponty, deu a conhecer como a invaginação, tendo-a entendido como uma narrativa que se dobra em si mesma até ao ponto em que se entrega a uma estrutura en abyme. Abrindo o interior ao outro, refuta o interior e o exterior como uma identidade estabilizada, dando expressão a essa différance tão frisada.

Um texto não é um texto a menos que esconda, desde o primeiro canto, desde o primeiro olhar, a lei de sua composição e as regras de seu jogo. Além disso, um texto permanece imperceptível para sempre. Suas leis e regras não são, no entanto, abrigadas na inacessibilidade de um segredo; é simplesmente porque nunca podem ser reservados, no presente, em algo que possa ser rigorosamente chamado de percepção.

La Dissémination (1972).

Numa fase posterior, Derrida centra o seu estudo em Platão e no conceito da pharmakos, que se refere ao sacrifício e/ou exílio humano ou animal. Na perspetiva da escrita, desde sempre visada pelo francês, declara que o léxico de Platão tem, como presença implícita, o que está dentro, para lá daquilo que redige nos seus ensaios, sendo um caminho que, apesar de invisível, é existente e precedente do que é dito. É uma invisibilidade que também concerne à metafísica que procura que a sua filosofia ingira. A ciência da presença, conforme a entende, é contada por estas metáforas e metonímias (uso de termos fora dos seus contextos normais), que trazem, no seu cerne, a determinação de ser como presença. É a presença pura que quer assinalar na linguagem, no logos que lhe é inerente. O logocentrismo, que procurava encontrar valores de verdade definitivos por via da formação das estruturas de discurso, conduz à metafísica, embora encontre a sua esperança (ou afirmação, como a trata) na heterogeneidade, nas contradições e na ausência que procuram transcender essa presença pura. A gramatologia é proposta como uma nova ciência que quer responder à posição do discurso privilegiado (do discurso quotidiano, ou da parole, que Saussure apresentou na sua linguística) através da unidade da escrita.

No entanto, e contrariando o linguista suíço, Derrida não vê a linguagem como uma correspondência unidirecionada entre o significado e o significante; sendo antes uma interação entre a identidade e a diferença, numa cadeira infinita de significantes que conduzem a outros tantos. A linguagem é um percurso que, por mais que se feche nos seus valores de verdade, se contradiz, revelando-se na ausência de uma presença que é procurada pelo logocentrismo. A desconstrução está aqui subjacente como uma destruição dos cânones que ligam a interpretação e a expressão às estruturas existentes com a presença da alteridade, do outro, que prevalece e permanece na comunicação. É um processo que, ao invés de encontrar a verdade, encontra a ausência da presença e o jeu libre dos significados, que formulam o rasto que é desconstruído e entendido nas suas entrelinhas.

Das ontologias criadas e pensadas, Gilles Deleuze e Jacques Derrida são dois nomes fundamentas para se entender a quantas vai a filosofia no século XXI. No encalço de Michel Foucault, souberam questionar as estruturas de poder e de discurso ao ponto de, mais do que problematizar a sociedade, motivar questões intrínsecas, essenciais na perceção do ser e das suas formações estruturais. Das formações coletivas e produtivas que são conhecidas hoje em sociedade, a importância volta a refletir-se na diversidade e na subjetividade adjacentes ao um, ao único, ao indivíduo, ao diferente. Porque, mais do que a igualdade, é da diferença que é feita a humanidade, de uma diferença que, nem sempre, o tempo e o espaço, a presença e a ausência, a imanência e a transcendência conseguiram entender.

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